A artrite reumatoide (AR) é uma doença sistêmica crônica na qual a inflamação imunologicamente mediada das articulações revestidas pela sinóvia pode resultar em uma perturbação acentuada da estrutura e da função das articulações. A forma mais comum dessa doença é a artrite inflamatória crônica, que começa com a inflamação da membrana sinovial das articulações afetadas e, por fim, leva à incapacidade do membro afetado. Com o passar do tempo, ela geralmente leva à destruição da cartilagem e do osso, à deformidade da articulação e à falência de órgãos, resultando, por fim, em incapacidade.
O número de articulações e outros órgãos afetados geralmente aumenta com a rápida progressão da doença. O tratamento e o diagnóstico da AR evoluíram ao longo dos anos; a primeira medicação inespecífica foi a aspirina, seguida por medicamentos mais apropriados, como cortisona e metotrexato, e a revolução chegou nos últimos 20 anos com os produtos biológicos. Simultaneamente, os diagnósticos foram aprimorados, começando pela detecção apenas do fator reumatoide (FR) e progredindo até completar o diagnóstico com os novos testes ACPA (anticorpos contra proteínas citrulinadas), como o peptídeo de citrulina (anti-CCP) e a vimentina citrulinada (MCV).
Essas melhorias nas ferramentas de diagnóstico estão incluídas nos critérios de classificação ACR-EULAR para AR, estabelecidos em 2010 como um pilar para o gerenciamento correto dos pacientes afetados pela AR.
Os autoanticorpos contra peptídeos/proteínas citrulinados (ACPA), por exemplo, anti-MCV, anti-CCP e FR, são componentes essenciais dos critérios ACR/EULAR para classificação da AR.
Anti-MCV
Anti-CCP hs
Fator reumatoide IgM, IgA, IgG
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In this podcast, powered in partnership with Medlab Middle East, we explore the evolving landscape of autoimmune diagnostics and innovation, with a focus on anti-MCV as a key marker of RA.
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